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DIC DE BALNEÁRIO CAMBORIÚ PRENDE SUSPEITO PELA PRÁTICA DE FEMINICÍDIO EM PRESIDENTE PRUDENTE

De acordo com as investigações a vítima de 27 anos foi encontrada sem vida em sua residência, na presença do filho, uma criança com três anos de idade, com ferimentos causados por arma de fogo, totalizando seis perfurações.

Por De Olho BC em 20/11/2023 às 16:58:21

Os governadores de Santa Catarina, Jorginho Mello, e do Paraná, Carlos Massa Ratinho Junior, estabeleceram nesta segunda-feira, 20, em reunião no Palácio Iguaçu, um grupo de trabalho para estudar as melhores formas de minimizar os efeitos das cheias do Rio Iguaçu, que afetam os dois estados. O grupo vai envolver os técnicos do Instituto Água e Terra (IAT) do Paraná e do Instituto do Meio Ambiente de Santa Catarina (IMA).

Por conta da cheia no Rio Iguaçu, o município catarinense de Porto União teve uma série de problemas com vários moradores desabrigados. Na cidade vizinha de União da Vitória, no sul do Paraná, cerca de 40% da área ficou alagada. No último dia 12, o governador Jorginho Mello esteve em Porto União verificando os estragos e se comprometeu em buscar uma solução junto ao Governo do Paraná.

"Ficou decidido que esse grupo de trabalho vai em busca da solução pro Rio Iguaçu. Nosso objetivo é achar soluções a curto, médio e longo prazo tanto pros catarinenses quanto para os paranaenses", disse o governador Jorginho Mello, que marcou a ida ao Paraná após visitar o município catarinense atingido pela cheia.

"Esse grupo de trabalho vai reunir os técnicos ambientais para estudar todas as áreas do curso do Rio Iguaçu e verificar quais seriam as melhores alternativas para minimizar os impactos das cheias", disse Ratinho Junior.

Estiveram na reunião com os governadores os prefeitos de União da Vitória, Bachir Abbas, e de Porto União, Eliseu Mibach, além de empresários, que relataram as dificuldades em retomar as atividades com a demora para o nível da água do rio baixar.

De acordo com Mibach, enquanto o Rio Iguaçu enche de 2 a 3 cm por hora com as chuvas, ele baixa de 3 a 4 mm por hora depois das tempestades, piorando o drama das famílias e empresas atingidas pela enchente. "Sabemos que não é possível solucionar em definitivo o problema. Mas queremos buscar alternativas para reduzir os impactos na população", afirmou.


O diretor-presidente do Instituto Água e Terra, Everton Souza, disse que a parceria estabelecida com Santa Catarina dará mais celeridade nos processos de licenciamento e saneamento ambiental necessários para a execução das obras futuras. Souza afirmou ainda que o IAT já elaborou um termo de referência para a contratação de um anteprojeto para minimizar os efeitos da cheia do Rio Iguaçu.

"Esse termo vai permitir que a gente contrate uma empresa para analisar todos os estudos que já existem e também vai agregar novas informações para se fazer uma modelagem matemática que venha nortear um projeto para a execução de obras com segurança, sob o ponto de vista ambiental e de sustentabilidade", disse.

Há três semanas, técnicos do IAT fizeram uma inspeção terrestre e aérea dos locais atingidos pela enchente em União da Vitória. As informações estão amparando a publicação do Termo de Referência que vai permitir a contratação da empresa responsável por apontar o caminho mais viável para a obra de contenção das cheias no município. A cheia já dura cerca de 40 dias e ainda deixa pessoas desabrigadas.

Presença

Participaram da reunião chefe da Casa Civil do Paraná, João Carlos Ortega; o secretário de Estado da Justiça e Cidadania, Santin Roveda; o líder do Governo do Paraná na Assembleia Legislativa, Hussein Bakri; o deputado estadual Alexandre Curi; o deputado estadual de Santa Catarina, Vicente Caropreso; a presidente do Instituto do Meio Ambiente de Santa Catarina (IMA), Sheila Meirelles; o diretor de Saneamento Ambiental e Recursos Hídricos do IAT, José Luiz Scroccaro; o engenheiro da Prefeitura de Porto União, Mauro Novacki; e os empresários Luis Antonio Hobi e Lenoir Geremia.

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