As sessões no Tribunal Provincial estão previstas para durar até quarta-feira, com o Ministério Público buscando nove anos de prisão, enquanto a defesa da vítima pleiteia a pena máxima de 12 anos.
No primeiro dia, serão ouvidos depoimentos da suposta vítima, uma amiga e uma familiar que estavam presentes na boate Sutton em 30 de dezembro de 2022. Outras testemunhas, representantes do Ministério Público e defesa também serão ouvidos, prometendo uma semana intensa de depoimentos.
O ex-jogador, preso preventivamente desde janeiro de 2023, teve quatro pedidos de liberdade provisória negados pela justiça espanhola, alegando risco de fuga para o Brasil.
A defesa de Alves apresentará uma quinta versão, alegando embriaguez do acusado na noite em questão. A advogada Inés Guardiola argumenta que o jogador "não tinha plena consciência do que fez". A sessão de terça-feira incluirá depoimentos da esposa na época, Joana Sanz, amigos e policiais envolvidos na investigação.
O julgamento, presidido pela juíza Isabel Delgado Pérez, permitirá a presença da imprensa, exceto durante o depoimento da suposta vítima, que será confidencial. A justiça impôs a Alves o pagamento de 150 mil em danos morais e psicológicos à vítima, caso seja condenado. O lateral-direito aguardará o veredicto na prisão nos arredores de Barcelona, sem um prazo definido para a sentença final.