A Federação Paulista de Futebol anunciou a interdição do Allianz Parque após constatar, em uma vistoria técnica, que o gramado não apresenta condições adequadas para a realização de jogos. O estádio só será liberado após a conclusão de reparos programados pela Real Arenas, braço da WTorre, seguido por uma nova avaliação da entidade.
A Real Arenas comprometeu-se a realizar melhorias, incluindo a substituição do composto termoplástico, responsável por deformações e problemas enfrentados pelos jogadores. A construtora também prometeu utilizar cortiça no gramado, abandonando o material anterior. O laudo técnico, solicitado pela WTorre, indicou que o termoplástico não suporta as altas temperaturas de São Paulo, sendo a troca do material a solução mais adequada.
Com previsão de entrega das obras em 20 de fevereiro, o Palmeiras perderá partidas importantes contra Ituano e Corinthians. A expectativa é que o retorno aos jogos no Allianz Parque ocorra no confronto contra o Mirassol, em 24 de fevereiro, sujeito à aprovação da Federação Paulista de Futebol.
A Soccer Grass, responsável pela troca do composto termoplástico, mantém-se como parceira da WTorre, mesmo após o rompimento do contrato com o Palmeiras. As recentes deformações no gramado, evidenciadas por imagens divulgadas pelo ge, destacam a seriedade do problema enfrentado pela equipe. Em 2020, cerca de 54 toneladas do composto termoplástico foram utilizadas, mas agora a mudança para a cortiça é vista como a solução mais eficaz.
A troca para a cortiça, já empregada no estádio do Botafogo, Nilton Santos, e elogiada pelos jogadores, representa uma tentativa de proporcionar um gramado mais resistente às condições climáticas de São Paulo, evitando problemas futuros.