Um recente relatório anual da Fifa revelou que, em 2023, o Brasil consolidou sua posição como líder nas transferências internacionais de jogadores de futebol. Das 21.801 transferências registradas, quase 11% envolviam atletas brasileiros, consolidando o país como o mais influente no cenário global do esporte.
O Brasil movimentou impressionantes R$ 4,6 bilhões (US$ 935 milhões) em negociações, reforçando sua constante presença no topo das nacionalidades mais envolvidas em transferências internacionais. No entanto, os jogadores franceses, embora representassem menos da metade em número, superaram os brasileiros em termos de valor, com 965 transferências totalizando R$ 6,4 bilhões (US$ 1,3 bilhão).
É notável que, apesar da quantidade de transações, o valor acumulado pelas transferências envolvendo jogadores brasileiros é menor se comparado aos franceses, evidenciando a crescente valorização do mercado francês no cenário internacional.
O ano de 2023 estabeleceu um novo recorde, com as transferências internacionais atingindo a marca de US$ 9,63 bilhões (R$ 47,6 bilhões), representando um aumento significativo de 48,1% em relação a 2022. Além disso, 2023 registrou um número recorde de transferências com taxas, indicando a movimentação intensa no mercado.
Dentre os destaques do relatório, as 10 transferências mais caras do ano compreendem 10% do valor total gasto. Notavelmente, o Brasil ficou na 13ª posição entre os maiores gastadores, desembolsando US$ 146 milhões (R$ 723 milhões) em aquisições de jogadores em transferências internacionais.
Os clubes portugueses foram os que mais receberam jogadores, totalizando 1.017, enquanto os clubes brasileiros lideraram em termos de saídas, registrando 1.217 transferências internacionais.
Em um cenário em constante evolução, o relatório da Fifa reforça a posição de destaque do Brasil no mercado internacional de futebol, ao mesmo tempo que destaca o surgimento de novas dinâmicas, como a ascensão do valor das transferências envolvendo jogadores franceses.