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Justiça de Pernambuco decreta prisão preventiva de Gusttavo Lima em operação de lavagem de dinheiro

A defesa de Gusttavo Lima ainda não se pronunciou sobre o caso.

Por De Olho BC em 23/09/2024 às 17:17:02


A Justiça de Pernambuco determinou a prisão preventiva do cantor Gusttavo Lima no âmbito da Operação Integration, que investiga uma organização criminosa envolvida em lavagem de dinheiro e exploração de jogos ilegais.

Além da prisão, a juíza Andrea Calado da Cruz, do Tribunal de Justiça de Pernambuco (TJ-PE), ordenou o bloqueio de todos os imóveis registrados nos CPFs e CNPJs ligados ao cantor, assim como o congelamento de contas bancárias e aplicações financeiras. A decisão acatou o pedido da Polícia Civil de Pernambuco, desconsiderando a solicitação do Ministério Público, que havia proposto a substituição da prisão por medidas cautelares.

De acordo com a juíza, uma aeronave utilizada por Gusttavo Lima em uma viagem de retorno da Grécia pode ter sido usada para transportar dois investigados do caso, José André da Rocha Neto, dono da casa de apostas VaideBet, e sua esposa, Aislla Rocha, para o exterior.

A defesa de Gusttavo Lima ainda não se pronunciou sobre o caso.

A Operação Integration também resultou na prisão da advogada e influenciadora digital Deolane Bezerra. A ação investiga uma rede de lavagem de dinheiro envolvendo o uso de casas de apostas e eventos empresariais. Em uma das operações, a Polícia Civil de São Paulo apreendeu uma aeronave pertencente à Balada Eventos e Produções, empresa do cantor. Embora o advogado da empresa tenha afirmado que o avião havia sido vendido para a J.M.J. Participações, de propriedade de José André da Rocha Neto, a ANAC (Agência Nacional de Aviação Civil) confirmou que Gusttavo Lima ainda constava como proprietário.

Em suas redes sociais, o cantor se defendeu, declarando que o avião havia sido vendido no ano anterior e afirmando: "Honra e honestidade foram as únicas coisas que sempre tive na minha vida, e isso não se negocia."

As investigações continuam, e a Polícia Civil de Pernambuco alega que o esquema utilizou a Balada Eventos e outras empresas para realizar a lavagem de capitais provenientes de jogos ilegais. Darwin Henrique da Silva Filho, proprietário da Esportes da Sorte, e sua esposa, Maria Eduarda Quinto Filizola, também estão envolvidos no caso e se entregaram às autoridades pernambucanas.


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