ANUNCIE AQUI

Suspensão na retirada e venda de moluscos bivalves na Costa Catarinense

A medida visa preservar a saúde dos consumidores após a detecção da toxina ácido ocadaico em diversas localidades de cultivo.

Por De Olho BC em 29/07/2024 às 17:25:52

A Companhia Integrada de Desenvolvimento Agrícola de Santa Catarina (Cidasc) decretou a paralisação imediata na retirada, comercialização e consumo de moluscos bivalves (ostras, vieiras, mexilhões e berbigões) na costa catarinense. A medida, determinada em conjunto com a Secretaria de Estado da Agricultura e Pecuária, visa preservar a saúde dos consumidores após a detecção da toxina ácido ocadaico em diversas localidades de cultivo.

A presença da toxina, resultante da absorção de algas tóxicas pelos moluscos, foi confirmada por análises realizadas em praticamente todos os municípios onde esses animais são cultivados. Embora inofensiva para os moluscos, a toxina pode causar sérios problemas gastrointestinais em humanos, como náuseas, dores abdominais, vômitos e diarreia.

A Cidasc mantém um rigoroso programa de monitoramento das áreas de cultivo, realizando análises frequentes para detectar contaminantes microbiológicos, ficotoxinas e algas produtoras de toxinas. A recente proliferação de algas tóxicas e os resultados positivos nas análises das águas e dos moluscos levaram à decisão de suspender temporariamente as atividades de retirada e venda.

A população é aconselhada a não consumir moluscos bivalves provenientes de bancos naturais, como costões e beira de praia, até que a situação seja normalizada. O médico-veterinário Pedro Sesterhenn, responsável pelo Programa de Sanidade dos Animais Aquáticos e das Abelhas na Cidasc, esclarece que eventos como esse são naturais e podem ocorrer devido a fatores ambientais, como correntes marítimas e condições climáticas.

A Cidasc intensificará o monitoramento nos próximos dias e, caso haja uma mudança no cenário, avaliará a possibilidade de liberar a retirada, comercialização e consumo dos moluscos, garantindo que não haja risco para a saúde humana.

Mantemos a população informada sobre novos desdobramentos dessa situação.

Comunicar erro

Comentários