Na noite desta terça-feira (20), um confronto envolvendo Walisson José Vieira, 29 anos, resultou em sua morte, deixando uma mulher de 56 anos (sua ex-companheira) e outras quatro pessoas como vítimas. A ocorrência, categorizada como um caso de pessoa morta em confronto com um agente público em serviço, envolve acusações de agressão, ameaças, danos e lesões corporais leves.
O ocorrido se desenrolou quando a PM recebeu um chamado referente a uma situação de violência doméstica. Relatos indicaram que Walisson estava arremessando pedras em frente à residência de sua ex-mulher, acompanhado por uma série de ações ameaçadoras. A urgência aumentou à medida que 12 chamadas adicionais enfatizaram a gravidade das ameaças de morte.
Ao chegar ao local, a polícia avistou Walisson na rua tentando fugir conforme se aproximavam. Apesar de várias tentativas de interação e emissão de ordens, Walisson resistiu e foi visto segurando objetos, possivelmente um pedaço de madeira e um item não identificado, possivelmente uma faca segundo testemunhas.
À medida que a situação se intensificava, Walisson pulou uma cerca de arame farpado para um terreno íngreme, persistentemente ignorando comandos verbais. Ele continuou arremessando pedaços de madeira e pedras contra os policiais, levando ao uso de força não letal, incluindo disparos de elastômero, que se mostraram ineficazes. Apoio adicional foi solicitado devido à complexidade da situação.
Diante do perigo iminente causado pela agressão contínua de Walisson e do terreno desafiador, os policiais, em posição desfavorável, recorreram ao uso de força letal em legítima defesa. O Samu (Serviço de Atendimento Móvel de Urgência) foi prontamente acionado para atender às lesões de Walisson.
Mesmo ferido, Walisson permaneceu agitado, exigindo medidas não letais adicionais até que foi finalmente contido e entregue ao Samu. Ele foi declarado morto às 00:08.
Após o ocorrido, autoridades relevantes, incluindo o Departamento de Polícia, Divisão de Ciências Forenses e o Instituto Médico Legal, foram notificadas. Vítimas cujos veículos foram danificados por objetos arremessados foram identificadas com imagens de vigilância correspondentes.
A ex-mulher revelou que Walisson a vinha perseguindo desde a separação há uma semana, atribuindo seu comportamento errático ao uso de crack. No dia do incidente, ele apareceu agressivo, brandindo uma faca e a agredindo verbalmente. A situação se agravou com arremessos de pedras e ameaças.
Testemunhas, incluindo o filho e enteados da vítima, forneceram relatos de agressões crescentes, com um dos policiais sofrendo uma lesão significativa no joelho. O policial está passando por exames médicos adicionais e está afastado por incapacidade de trabalhar.
Walisson tinha passagens por roubo, porte de armas e tráfico de drogas.