A aplicação do inseticida residual ocorre em locais que ficam a céu aberto com depósitos que podem acumular água. Esses pontos recebem a visita dos agentes de controle de endemias quinzenalmente e são considerados estratégicos para evitar a proliferação do mosquito Aedes aegypti.
O inseticida residual é aplicado nas paredes externas, por meio de um equipamento motorizado. O produto tem o objetivo de eliminar o mosquito adulto e reduzir a sua proliferação.
"Realizamos esse trabalho de forma permanente para eliminar os mosquitos adultos e evitar que eles transmitam a doença para mais pessoas. O inseticida residual forma uma camada nos locais aplicados e assim que o mosquito encosta nesses depósitos é eliminado", explica o coordenador do Programa de Controle da Dengue, Lúcio Vieira.
Neste ano, Itajaí registra 140 casos confirmados de dengue. Os bairros mais afetados são: Cordeiros (82 casos), Barra do Rio (28), São Vicente (11), Cidade Nova (4), Espinheiros e Fazenda (3), São João e Ressacada (2), e Canhanduba e São Judas (1).
"O Município está fazendo todas as ações necessárias de combate à dengue, mas a população precisa continuar fazendo sua parte e eliminar os depósitos que podem acumular água", reforça Vieira.